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César – La Rétrospective

Por Angela Nogueira
março 30, 2018
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Até 26 março de 2018, Centre Pompidou, Paris

Esta exposição foi para mim uma enorme e boa surpresa. Conhecia apenas algumas peças da obra deste escultor peculiar, que levou a arte da escultura a um patamar totalmente inovador. Além disso, a mostra realmente nos coloca em contato com a diversidade de sua arte, suas diversas fases e os diferentes materiais com os quais ele trabalhou. Por isso decidi colocar aqui um pouco de tudo que estava exposto no Centre Pompidou, pois dificilmente será possível rever este conjunto de forma tão completa.

César Baldaccini, mais conhecido apenas como César e criador da famosa estatueta que leva seu nome, entregue como troféu aos melhores do cinema francês, foi um dos mais emblemáticos escultores do séc. XX. Revelando-se como herdeiro de Picasso, Gonzales e Giacometti, mas ao mesmo tempo um dos artistas mais radicais e inovadores de seu tempo, sua obra se situa num equilíbrio peculiar entre o classicismo e a modernidade.

Apesar de ter tido estudo acadêmico, inclusive ter frequentado a Escola de Belas Artes de Paris, em poucos anos abandona a academia e desenvolve sua arte de forma autodidata.

“Minha aproximação com a arte se estabelece a um nível instintivo. Apesar de ter frequentado a academia, me considero absolutamente um autodidata”.

A principal característica de sua trajetória como escultor é sua forte relação com a lógica da matéria-prima. É ela que o guia em cada uma de suas fases criativas e o faz adotar instrumentos não tradicionais da escultura, como maçaricos e enormes prensas hidráulicas. Seduzido pela beleza e força da matéria, César cria formas geradas a partir da compressão de objetos e sucatas de origem diversas, da expansão de materiais como a espuma de poliuretano e do encapsulamento de objetos com o acrílico. Um artista livre e sem compromissos definitivos, César desenvolveu obras em campos de experimentação distintos sem, no entanto, abandonar nenhum deles, e aos quais ele sempre retornava com projetos que coexistiam entre si.

“Recommencer, ce n’est pas refaire” (Recomeçar, não é refazer)

César faz parte da geração dos Novos Realistas, grupo formado em 1960 pelo teórico e crítico de arte Pierre Restany, integrado ainda por artistas como Arman, Yves Klein, Tinguely, Christo e outros, desejosos de proclamar sua modernidade através de uma visão realista do mundo contemporâneo e da sociedade industrial.

O Centro Pompidou faz uma homenagem a esse escultor singular, morto em 1998, com uma retrospectiva que abraça 50 anos de sua carreira, com 130 peças vindas de diversos colecionadores e que possibilita um novo olhar sob o trabalho do artista. É também uma reconciliação da instituição com o escultor, celebrado no mundo todo, ao qual nunca haviam dedicado uma mostra no “palácio da arte moderna” francesa.

A exposição inova ainda em sua montagem, situada no 6o. andar do museu em uma ampla área sem divisórias e separações, e que possibilita a movimentação livre e autônoma dos visitantes. O percurso, temático, está organizado entorno dos ciclos de criação do artista sem, no entanto, nos obrigar a seguir uma sequência lógica. Aliás, César revisitava várias de sua obras, à medida em que ia descobrindo novas potencialidades nas matérias-primas que fazia uso.

A cenografia privilegia a fluidez não somente para colocar em evidência o caráter monumental das obras, mas também o princípio de serialidade e de repetição. Assim como César era seduzido pelo poder da matéria-prima, também nos sentimos atraídos pelo poder de cada obra, nos movendo entre esculturas de ferros soldados, obras monumentais prensadas e enormes formas de materiais expandidos.

Les Fers Soudés

Logo na entrada nos deparamos com os Ferros Fundidos. Aqui, César troca os tradicionais instrumentos da arte de esculpir por um instrumento de soldagem.  Ao chegar a Paris ele se influencia pela obra de artistas como Giacometti (que era seu vizinho), Pablo Gargallo, Julio Gonzalez e Pablo Picasso. Sem recursos para trabalhar com materiais nobres da arte da escultura, César é incitado a utilizar sucatas de ferro e descobre num galpão industrial, em 1949, a técnica de soldagem a arco elétrico. Logo em seguida ele se instala em uma pequena usina em Villetaneuse, na periferia norte de Paris. O domínio da técnica da solda lhe permite “esculpir” com grande plasticidade a partir de pequenos itens de metal (parafusos, porcas, pregos, tubos de ferros, etc…) e criar tanto um bestiário fantástico – galos, galinhas, escorpiões, morcegos – como figuras humanas de pele granulada – nus, torsos, cabeças. São pequenas partículas que se dispõem de forma quase autônoma.

“A partir do momento que trabalhei na usina, minha obra se desenvolveu em função das possibilidades oferecidas pelos instrumentos e pela matéria-prima”.

                                                                                    

Le Coq, 1947, foto Angela Nogueira                    

La Chauve-souris, 1955,  foto Angela Nogueira  

 Le Scorpion, 1955, foto Angela Nogueira                   

Chauve-souris, 1954, foto Angela Nogueira                   

Ginette, 1958, foto Angela Nogueira                       

Torse, 1954, foto Angela Nogueira      

Pelos 10 anos seguintes, a abstração se desenvolve naturalmente e surge sua impactante série de figuras aladas imaginárias (“Ailes”) – galinhas, insetos voadores e homens-pássaro -, algumas com asas tão imensas que desafiam a própria gravidade. Uma poesia verdadeiramente orgânica emana da matéria-prima.

L’Aile, 1955, foto Angela Nogueira

Personnage assis, 1955, foto Angela Nogueira

Enquanto trabalhava no seu bestiário e em seus nus, César desenvolve uma série de grandes placas verticais, que marca uma mudança do escultural para o pictório, buscando uma relação mais próxima com a pintura. E a aplicação repetida de óleos sobre o metal, a diferentes graus de calor, oferece às obras uma variedade de colorações próprias a cada uma delas.

Plaque Femme, 1963, foto Angela Nogueira

Obra abstrata que se assemelha um escudo constituído de tubos, em que Cesar posicionou em seu meio um pedaço de aro de metal que faz alusão a um sexo feminino.

Em 1962, já em plena produção da série “Compressions”, César se reconcilia com a escultura em ferro soldado e produz nus gigantescos. Muito além de um retorno ao passado, essas novas peças vêm enriquecer o ciclo de sua produção de Fers Soudés, e demonstram o seu domínio na técnica da soldagem onde os pontos de união entre as peças tendem a desaparecer. Ele conclui assim as emblemáticas “Victoire de Villetaneuse”, “Hommage a Léon” e “Pacholette”.

La Pacholette, 1956,  foto Angela Nogueira / Pacholette é um termo tomado da linguagem da região de Marseille e que designa o sexo feminino.

“Eu comecei com a intenção de fazer um nu e ele se tornou uma galinha. Pois toda forma não é apenas um pretexto para fazer falar a matéria-prima esculpida”.

Victoire de Villetaneuse, 1965, fotos Angela Nogueira

César faz aqui uma referência, com certo humor, à famosa escultura da antiguidade (Vitória de Samothrace), adaptando-a à Villateneuse, local da usina onde tinha seu ateliê.

“Minha Victoire de Villetaneuse, falta-lhe a cabeça, mas não lhe falta nada”

Les Compressions

Ao chegar ao espaço reservado às famosas “Compressions”, não tem como não se surpreender: elas assumem o papel de um verdadeiro show na exposição. Na época de sua apresentação, as obras foram duramente criticadas por significarem “o abandono da mão humana pelo exclusivo uso da máquina”. Críticas à parte, não se tem como negar que as compressões de César integram as ações mais radicais no terreno da escultura do séc XX. Posteriormente exibidas na Documenta de Cassel e na Bienal de Veneza, serão inspiração para numerosos futuros artistas contemporâneos.

Ao nos depararmos com a diversidade alcançada por César em suas compressões, encontramos um artista que se envolveu em processos e cálculos complexos, numa obsessiva exploração das múltiplas transformações do objeto (matéria-prima) quando recriado em arte. César consegue provar que, a intervenção direta da mão do artista não é o fundamental numa obra de arte.

O processo de criação das compressões se inicia por sua fascinação pela nova prensa hidráulica americana instalada em uma usina de reciclagem de Gennevilliers. Imediatamente se sente seduzido em usá-la. Inicialmente comprime sucatas com a intenção de integrá-las a uma obra. No entanto muda de direção, obedecendo mais uma vez à lógica da matéria-prima.

Sua primeira obra exibida provoca uma verdadeira convulsão no Salão de maio de 1960: 3 bolas criadas a partir da compressão de sucatas de carros – Trois tonnes.

Aliando a força mecânica à linguagem da matéria-prima, concentrando-a em volume simples, maciço e compacto, César reinverte a ação tradicional do escultor de fazer surgir a forma a partir de um bloco.

A partir de 1961 ele realiza o que chama de compressões “dirigidas” em que ele escolhe os elementos por sua forma, matéria ou cor e os dispõe na prensa de forma planejada. Variando o grau de compressão, ele consegue obter efeitos na superfície resultantes da fragmentação e ruptura do metal.

“Na realidade, o que eu queria no início era fazer com a máquina o que eu fazia com as mãos”.

César desenvolve em paralelo às grandes compressões, uma série de Poules (galinhas) e painéis em relevo, integrando fragmentos prensados. Essas obras híbridas de ferro soldado e chapas recortadas mostram a capacidade deste artista em desenvolver sua obra em canteiros diversos.

“Nas primeiras vezes que utilizei partes de carrocerias foi com a intenção de trazer a policromia nas plumas das galinhas esculpidas”.

Poule, 1962, foto Angela Nogueira 


Portrait de Patrick Waldberg, 1961-1962, foto Angela Nogueira

Homenagem ao crítico e historiador de arte francês, adepto do Surrealismo e amigo de André Breton, esta placa em relevo feita de partes de carrocerias provenientes de um Renault e um Austin, introduz de forma definitiva a cor em contraste com as diferentes tonalidades do metal.

A partir de 1968 ele expande o conjunto de matérias-primas nos processos de compressão, ciclo que não será interrompido até a sua morte. Um Renault Dauphine é comprimido de maneira achatada em 1976, vindo em seguida uma série de compressões murais criadas a partir de detritos urbanos encontrados nos mercados de Nice e redondezas (caixotes, embalagens de papelão, fios e outros ítens). Para essas compressões murais, ele utiliza o mesmo tipo de prensa usada para material plástico, mistura aos materiais um tipo de cola, que vai permitir que se mantenham na vertical.

Seguem as séries “Championnes” (1984-1986), criadas a partir carros acidentados de rally Peugeot Talbot e, por fim, a vibrante e monocromática “Suite Milanaise”, sua última obra, realizada com carrocerias de automóveis Fiat novos, pintados na fábrica após a compressão.

Compression dirigée “Viens ici que j’esquiche”, 1961, foto Angela Nogueira  

Diversas Compressões de carrocerias de carros (1961-1962), foto Angela Nogueira  

Les Championnes, 1985, foto Angela Nogueira

Suite Millanaise, 1998, foto Angela Nogueira

Realizada com 15 carrocerias de automóveis Fiat novos que, após a compressão, passam por uma pintura na fábrica da Fiat de Turin, com a gama de cores da edição do ano e que dão nome a cada uma das obras.

Les Empreintes

As primeiras modelagens corporais de César iniciam-se quando ele é convidado a participar de uma exposição cujo tema era “A Mão, de Rodin a Picasso”. Fugindo do academicismo, ele cria uma obra sem a interferência direta da mão do escultor e fazendo uso do pantógrafo, descoberto em 1965 no ateliê de um artista. César vê neste instrumento a chance de explorar novas possibilidades plásticas. Decide então moldar seu próprio polegar, com suas impressões digitais, e depois ampliá-lo, e experimentar ainda uma nova matéria-prima, a resina sintética. Com os anos, o polegar do artista, além de adquirir dimensões cada vez maiores, é realizado em diferentes materiais, como bronze, mármore, plástico, e até mesmo em açúcar. Uma das obras, instalada no pátio de La Défense, em Paris, atinge 12m de altura.

Pouce, bronze polido, 1965, foto Angela Nogueira 

Utilizando o mesmo princípio, César realiza em 1966 a modelagem do seio de uma dançarina do Crazy Horse de Paris.

Sein, 1967, foto Angela Nogueira

Les Expansions

Nesse ciclo, César responde ao fenômeno mecânico da compressão da matéria-prima com o fenômeno químico da expansão da matéria. A partir de sua pesquisa das diversas fontes de materiais sintéticos usados na moldagem do seu polegar, ele descobre a capacidade expansiva presente no poliuretano e vislumbra o potencial artístico nele contido, capaz de gerar suas próprias formas.

Em 1967 inicia suas expansões em público, verdadeiras performances que vão ocorrer em diversas cidades da Europa e da América do Sul. Nessas ocasiões, ele deixa escorrer livremente pelo solo a espuma de poliuretano, deixando que a matéria-prima, em função de sua velocidade de expansão, decida o lugar que vai ocupar no espaço, e interfere no seu cromatismo ao integrar pigmentos diferentes. Alcançava assim o “estado último da autonomia da matéria-prima”. Ao final, ele cortava a forma obtida em pedaços e distribuía entre a plateia.

Rapidamente ele pesquisa uma maneira de tornar perenes essas expansões e desenvolve uma técnica de manter o vazamento inicial, enquanto amplia a beleza dessas formações. As superfícies recebem um reforço de fibra de vidro, são lixadas várias vezes e por fim, cobertas com inúmeras camadas de laca acrílica. O resultado final se equipara a obras de grandes mestres da escultura, como Brancusi (aliás, o ateliê deste escultor é mantido em cópia na área da praça onde está instalado o Centre Pompidou, para quem quiser conhecer, é gratuito).

Expansion no. 14, 1970, foto Angela Nogueira

Expansion no. 3 “La Lunaire”, 1970, foto Angela Nogueira

Expansion no. 5, 1970, foto Angela Nogueira

As formas obtidas variam segundo a maneira que César faz verter o material: de maior ou menor altura, mais ou menos rápido, em direções diferentes. Por vezes, a espuma vertida solidifica de forma aderente ao suporte que a continha, caso das latas de conserva, de bules, panelas, etc… Estas obras requerem a intervenção da mão do artista, mesmo que não seja da forma tradicional de esculpir.

Expansion bouiiloire rouge, 1968, foto Angela Nogueira

Les Enveloppages

Esta série de obras menos conhecidas e de caráter experimental, segundo César, é uma continuidade das compressões transparentes dos anos 1970. Em suas descobertas, César entendeu que a técnica de compressões poderia ser aplicada a outros materiais que não os metais. Ele utiliza folhas de acrílico aquecidas num forno que passam posteriormente por um dispositivo que permite dobrá-las e, em seguida, resfriá-las. Durante esse processo, o artista insere ainda objetos antigos e utensílios do cotidiano encontrados em mercado de pulgas, embalando-os com o material, ou “envelopando” como ele os nomeou, criando espécie de relicários, que enfatizam a relação de tensão entre o interior e o exterior da obra de arte. César não é o primeiro e único a praticar o “envelopamento’, uma característica marcante nas obras de Christo, por exemplo.

Enveloppage, 1971, foto Angela Nogueira     

   

Enveloppage, 1971, foto Angela Nogueira

Plâtres, bronzes et fontes de fer

O processo criativo de César é fortemente impulsionado pela lógica da matéria-prima. Mas este artista tem ainda uma capacidade rara: a de desenvolver diferentes “canteiros” de trabalho e estar sempre retornando a cada um deles, a partir da experiência neles vivida.

E é nesse contexto que, no final dos anos 1970, ele retorna aos seus ferros soldados iniciais, só que substituindo agora seu material predileto – o ferro – pelo bronze e remodela obras anteriores de forma a ampliá-las em tamanho. E continuará o trabalho com peças em bronze, agregando por vezes outros elementos em ferro, se reinventando incessantemente. Neste processo ele irá criar uma série de “Poules patineuses” (galinhas modeladas em gesso), onde junta gesso, fios e outros objetos em ferro utilizando a técnica de “assemblage”. A algumas delas ele dará dimensões monumentais, como a obra Fanny Fanny, em bronze.

Platre, 1970, foto Angela Nogueira            

   

Platre, 1970, foto Angela Nogueira

Poule a limmes, 1970, foto Angela Nogueira   

             

Fanny Fanny, 1990, foto Angela Nogueira

Outro tema que lhe despertava interesse são os autorretratos e ao qual ele dedicou algumas obras por ocasião da exposição “Tête à tête”, numa galeria em Paris, em 1973. Originalmente criados sob a forma de moldes em plástico, “Les Masques” (as máscaras) constituem-se em uma continuidade lógica das impressões do seio feminino e do polegar do artista.

Nascido de um projeto de homenagem a Picasso lançado em 1976, a obra “Le Cantaure” requereu numerosos estudos, negociações e ajustes até ser instalada em 1985 na Place Michel Debré, esquina da Rue de Sèvres, no bairro de Saint-Germain, em Paris. César e Picasso desenvolveram uma estima recíproca. Para ele, Picasso era um “centauro sobre duas patas”, tendo a figura do centauro muito presente em sua obra, como um símbolo da energia vital e da força criativa. Para desenvolver esta obra, o artista fez um molde completo de sua própria cabeça e gerou uma figura de duas faces: a de Picasso sobrepondo a sua própria face, como uma máscara.  A partir daí, desenvolveu-a em diversos tamanhos, até chegar ao famoso bronze de quase 5m.

Le Centaure, 1983, foto Angela Nogueira        

 Mas César não para por aí. Na década de 1990 realiza em ferro fundido as obras do Seio e do Polegar, e ainda uma série de expansões criadas a partir de moldes das Expansões originais brutas, expressando sua capacidade inesgotável de reciclar sua obra num processo de experimentação e renovação sem fim. 

Sein, 1993, foto Angela Nogueira

 

Quer saber um pouco mais sobre esse genial artista? Clique aqui!

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